Crianças & Musculação

Quando se fala em musculação, ainda existem alguns mitos e afirmações equivocadas acerca dessa prática. Ao se tratar de musculação para crianças e adolescentes, a polêmica é ainda maior.  É simples de entender a preocupação dos pais ao querer o melhor para o filho, principalmente com relação à sua saúde, não querendo que ele seja prejudicado de forma alguma.

A questão inicial mais comum é de que a musculação afetaria o crescimento, pois a sobrecarga aplicada ao comprimir o osso poderia lesionar as células que promovem o crescimento. Felizmente, o corpo é capaz de suportar cargas compressivas muito grandes e com total segurança, não havendo relatos científicos de lesões em células de crescimento. Segundo a literatura científica, é quase impossível uma criança bem assistida sofrer algum tipo de lesão pela prática da musculação, a não ser por descuido.

Nos EUA existe uma liga de levantamento de peso olímpico para crianças, com categorias a partir dos sete anos. Isso faria dos pais dessas crianças e de seus treinadores um bando de loucos? Com certeza não.

Estudos investigativos em crianças que praticam musculação constatam que a maioria das lesões acontece em casa, em brincadeiras e atividades comuns. Quando ocorrem na musculação geralmente estão ligadas a aparelhos inadequados, má assistência profissional ou por acidentes. Se uma anilha cai no pé de uma criança, não podemos dizer que isso foi devido à musculação, mas sim um acidente.

A musculação bem orientada só trará benefícios como: equilíbrio, desenvolvimento corporal, fortalecimento da massa óssea, controle do peso, dentre outros que também valem para os adultos.

Pode-se fazer qualquer tipo de exercício em qualquer idade. O que precisa ser respeitado é o tamanho do estresse colocado na atividade e se o tipo de movimento exigido é compatível com o que o indivíduo é capaz de fazer, sempre evitando ao máximo qualquer tipo de lesão ou prejuízos para a saúde.  É importante salientar a preocupação com exames prévios antes de começar tal atividade, conversando inicialmente com o médico e verificando a ausência de problemas no coração, pressão sanguínea e lesões osteo-articulares.

Já com relação ao professor, a indicação é de que seja um profissional competente e que saiba lidar com crianças, contribuindo para o seu desenvolvimento físico, psicológico e social.

Fonte: dicasdetreino

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