Pular a “refeição mais importante do dia” ainda é um assunto polêmico e que gera diversos debates. Afinal, não tomar café da manhã faz mal para a saúde? Abaixo, você confere como o corpo funciona em jejum.
Seu corpo em jejum
Performance física
- Graças ao jejum durante o sono, os níveis de glicose nos seus músculos chegam ao mínimo quando você acorda. Portanto, vá para a academia antes do café da manhã. Pesquisas recentes mostram que, assim, seu corpo queima melhor a reserva que ainda resta de gordura.
- Se a perda de peso não é o seu objetivo, pular o desjejum trará problemas. Um estudo da Loughborough University (Inglaterra) mostrou que quem não come ao acordar não possue bom desempenho nos treinos à tarde ou à noite.
Peso
- Um estudo publicado no periódico internacional Journal of Nutritional Science descobriu que aqueles que já estão com quilinhos a mais e pulam o café perdem mais gordura, mas também possuem níveis mais elevados de colesterol, em comparação àqueles que se alimentam com equilíbrio de manhã.
- A ideia de que comer logo ao acordar vai acelerar o seu metabolismo, já que ele não vai se acostumar com jejuns tão longos, é falsa. Na verdade, é a qualidade das calorias que você ingere que interfere nisso. Prefira um “café das campeãs” cheio de proteína, incluindo ovos, aveia ou iogurte.
Comportamento
- Uma pesquisa recente mostrou que quem pula o café da manhã tem mais tendência a cair nos maus hábitos como fumar, beber demais e se exercitar de menos.
- Apesar de a queima de gordura quando você malha ser maior antes de comer, a ligação entre magreza e tomar ou não café da manhã é mais comportamental do que realmente culpa do organismo. Pessoas que comem de manhã tendem a ter uma dieta mais balanceada.
- Já acordou com a ideia de que o dia será horrível? Coma às 8h da manhã. Esse é o horário em que os níveis de cortisol – hormônio do estresse – estão no máximo. Uma refeição balanceada vai acalmar os ânimos.
Fontes: nutricionista Emer Delaney e preparador físico David Kingsbury, ambos da Inglaterra, e pesquisas das Loughborough University (Inglaterra), Helsinki University (Finlândia) e University of Missouri Columbia (EUA)
Fonte: Womens Health Brasil.